quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Honorável Mr. Gump

“That day, for no particular reason, I decided to go for a little run. So I ran to the end of the road. And when I got there, I thought maybe I'd run to the end of town. And when I got there, I thought maybe I'd just run across Greenbow County. And I figured, since I run this far, maybe I'd just run across the great state of Alabama. And that's what I did. I ran clear across Alabama. For no particular reason I just kept on going. I ran clear to the ocean. And when I got there, I figured, since I'd gone this far, I might as well turn around, just keep on going. When I got to another ocean, I figured, since I'd gone this far, I might as well just turn back, keep right on going”.

Essas são as estúpidas palavras mais brilhantes que eu já escutei em toda a minha vida – sábio Sr. Gump.

O engraçado é que quando eu penso em Forrest Gump, nunca penso no “baita maluco” que escreveu toda a história; me lembro do Forrest como uma pessoa de verdade, que teria vivido todos os mais absurdos casos. Congratulations Mr. Groom!

Bueno, o motivo desse devaneio, é o meu mais novo objetivo – pedalar.

Eu não vou sair por aí correndo como o Forrest, minha condição física não permite tal aventura; pretendo partir de Porto Alegre pelo dia 10 de Janeiro, em direção ao Chuí, acompanhado de malucos portando os sintomas da mesma doença, a síndrome de Forrest Gump, hehehe.

Carregados por um ônibus, vamos ao Chuí; de lá, partiremos pedalando pelo estado, atravessando o Rio Grande do Sul, até Torres. Obs.: Estou lendo um livro de Amyr Klink, indicado por um dos doentes, que me deixa até envergonhado de dar alguma importância para essa pedalada; mas tudo tem um começo, espero que essa seja apenas a nossa primeira indiada premeditada.

Primeiro passo da missão: comprar uma bicicleta. De agora em diante, tenho muito para escrever, começando pela escolha do meu sofá móvel durante essa “pouco mais de uma semana” de pedalada.

FF

4 comentários:

Sor disse...

Doente número 2 se apresentando! ... tomara que esse negócio não tenha cura. Pode anotar aí meu, vamos remar toda a Lagoa dos Patos, daí, quem sabe, não te sintas tão pequeno diante da aventura polar de Amyr Klink.

FF.

Unknown disse...

Balaaa muito bala!
Eu até iria se o Doente nº 2, não tivesse vendido meu meio de transporte!
E é por isso que faço um grande e especial agradecimento ao DOENTE Nº2!
Muito Obrigado!

FF

Deep Red disse...

Well, o doente número 3 não poderia deixar de dar as caras. Depurar as idéias, esquecer os acessórios que nos cercam e voltar-se às raízes. Isso só é possível going into the wild. No nosso caso nem é tão wild assim, mas já serve para dar uma olhadinha para dentro e perceber o que realmente importa. Fora isso ainda sobra um bocado de histórias para conatr e relembrar. Sei que estarei muito bem acompanhado nessa tentativa bem controlada de se fuder heheheh.

Sor disse...

Foi mal tia Lili, mas eu precisei vender a bike, tomara que a bixinha do teu filho consiga uma até lá e te empreste.

Agora, imagina se uam bike quebra bem no meio do nada... aí sim vai ficar totaly wild fuck nature.